sábado, 20 de janeiro de 2018

46. Amores impossíveis



Amor... estranha coisa essa... engraçado que ande meio mundo... ou o mundo inteiro à procura de uma coisa que não é palpável... 
O ghostbusters podia ser refeito com uma espécie de aspirador que suga amor e ia dar ao mesmo... ninguém sabe ao certo o que é, todos procuram e muito poucos acham... a maioria acha que acha... Mas não se vê.
Li algures, esta semana, que o amor não é mais do que a libertação da nossa mente em função de uma parte exterior a nós que pela sua beleza ou qualquer outra qualidade, foca o nosso pensamento de tal forma que nos liberta ficando presos. Parar a mente ou pensamentos são o habitat do amor, pois só assim vivemos o mundo na sua plenitude e verdade sem condicionamentos passados ou futuros.
Eu não percebo um caralho do que è o amor...
Sempre que achei que o tinha achado, vivi-o e logo paguei muito caro por isso... è uma transação fraudulenta.
Não existe um preçário que nos avise que viver o suposto amor, vai custar pra cima do kilo da trufa negra de Perigord, assim que nos tiram o brinquedo... onde está a ASAE quando è preciso!?
Qual a alternativa a isto? Viver sem sentir? Passar de experiência em experiência sem estar nela? Colocar prazo de validade ao amor assim que o sentimos?
Os filmes desta temática parecem ser profundos e bonitos quando se tratam de amores impossíveis... a realidade de bonita nada tem quando assim acontece... porque será que è tão fascinante um amor impossível?
Se a nossa mente para quando encontra esse amor maior e esse mesmo amor nos è retirado no pico da alienação de uma mente conturbada, ficamos para sempre agarrados à fonte de alimento dessa felicidade que deixamos de ter. È uma fome Biafra e de repente esse alimento apresenta-se na base da pirâmide de Maslow.
Se o desencantamento não for parte posterior do processo de encantamento, este fica em nós como a única verdade e realidade e a nossa mente entra em loop como um disco riscado a tentar voltar a entrar no ritmo.
Não adianta estarmos muito conscientes a um nível racional de forma a por termo a este buraco emocional, já que, o pensamento e o amor não coabitam... vivem em planos diferentes ou até mesmo opostos se considerarmos que o amor se revela na ausência de pensamento. 
Em suma... puta que pariu o amor... dà-nos tudo e tira-nos muito mais... 
Agora sim... a mente alimentada por um amor impossível e do sofrimento que daí è proveniente perde a libertação anteriormente conseguida e è condenada a uma prisão perpétua onde pensamentos ruminantes são a tortura num auto interrogatório em busca da verdade única.
Leio, escreve, falo, choro, tento, falho, sigo em frente, fico preso... tudo ao mesmo tempo numa tentativa de encontrar algo que se assemelhe à paz que já tive... mendigo por tostões pra comprar a minha droga... a ressaca è perturbadora.
Sei que não quero não sentir... mas sentir isto tudo è infernal. Amores impossíveis só no cinema e se possível a contrastarem com a nossa realidade que è feita de possibilidades.

São vidas... sofridas e desgastadas... sem sossego.

Beijos vários,
PM

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

45. Fénix


Pois é... mais um ano se passou e, regra geral, muitas expectativas se geram à volta do que se há-de vir a passar neste novo ano.
A minha grande luta é calar essas expectativas!
Foi um ano que começou como sendo um sonho... um dos melhores que alguma vez tive. Mudei de emprego com um cargo melhor e um salário muito melhor e tinha o melhor namorado do mundo. A minha vida parecia, realmente, encaminhar-se na direcção certa...
Em Março começo com o novo emprego e 1 mês depois já estava a enfiar-me num avião pra ir de férias até Mascate. Uma viagem absolutamente fantástica da qual jamais me esquecerei.
Fim de Abril o meu mundo cai... fico sem o namorado e o emprego afinal era um pesadelo. É incrível como é frágil uma vida... a minha felicidade dependia de um gajo e de um emprego onde não me fodessem a cabeça... tudo estava errado como é óbvio.
Passada esta introdução só para situar e enquadrar, passemos ao momento actual... sim porque é o único que existe!
Pra chegar até esta afirmação penei muito... parece absurdo não parece?... mas pensa lá... o futuro pode ou não vir a existir e não sabemos como... o passado já existiu mas já não existe mais. Só existe agora!
O buraco no qual estive uma grande parte do ano era frio, escuro e não havia lá nada... ou melhor... havia muita decepção, tristeza, rancor, raiva, ódio, incompreensão, frustração ... tudo aquilo que normalmente existe numa novela da TVI mesmo antes do turning point... drama!
Diz que se chama depressão... até porque me recuso a aceitar uma crise de meia idade.
A primeira corda que eu próprio lancei pra me retirar daquele lugar foi iniciar psicoterapia... não sabia o que esperar mas ia de pé atras... ainda que precisasse desesperadamente de ajuda, o que a minha cabeça considerava lógico não era aquilo... seria um comprimido, largar tudo e voltar pra casa... sei lá... algo mais palpável... mas foi uma boa aposta. 
Não vou detalhar a terapia mas posso dizer que as nossas certezas... e no caso... certezas tão negativas... começam a deixar de fazer tanto sentido e novos horizontes se abrem... os nossos pensamentos são o vírus... o antibiótico é perceber que o nosso pensamento não somos nós. O nosso pensamento é uma construção das vivências, experiências, aprendizagens, etc, combinado com o nosso corpo... o problema é quando confundimos isso com nós próprios.
Obviamente que fazer a distinção das duas coisas é também uma construção do pensamento... mas não alimenta o ego!... ego esse que não se comunica só com sobrevalorizarmo-nos... desvalorização é produto do ego também.
Não... não dediquei a minha vida ao Buddha nem uso vestidinhos fluidos cor de laranja... estou apenas numa fase de reflexão... estou aberto a uma nova consciência... precisava calar a minha cabeça e toda esta reflexão parece estar a fazer-me crescer como indivíduo parte de um grupo e a baixar o volume de uma voz que gritava cá dentro.
É a Fénix a renascer das cinzas.
Claro que renascer das cinzas cheio de plumas e lantejoulas não existe... é um processo doloroso, solitário e demorado. Não é um processo de crescendo continuo... regride-se muitas vezes antes de avançar... mas uma vez iniciado... não para mais.
Tudo isto quando é explicado parece não fazer sentido nenhum... tem de ser sentido. Não deixei de amar quem amava nem passei a amar que não amava... estou simplesmente a tentar viver em paz com a realidade como ela se apresenta. Se é fácil? Não... Mas ir ao ginásio todos os dias pra postar fotos no instagram também não deve ser... imagino eu porque nunca por aí passei.
Para este ano só desejo não desejar... não quero formular expectativas, não quero buscar nada nem quero curar passados... quero apenas não querer e viver cada momento estando no momento. É uma resiliência que se pode equiparar a um dogma de fé... talvez haja quem o ache limitador ou limitado... a mim parece-me libertador.
A luta pela auto paz continua...

São vidas... em mudança!

Beijos vários,
PM

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

44. Epifania


Pois è... há fases mais complicadas na vida que não se ultrapassam com facilidade. È certo que tenho emprego, amigos, família, não estou completamente careca e não sou (a meu ver) tão feio como a Mafalda Veiga... ainda assim... não chega.
Obviamente que se estivesse na base da pirâmide de Maslow em todas as necessidades não iria estar a por em causa o mundo, o sentido da vida ou o vazio emocional... o que è certo è que também isto mata como a fome... 
Tal como a fome, o vazio emocional ou a falta de sentido na vida è tão latejante que nos consome toda a atenção e não nos permite seguir em frente... se è que este conceito é real.
É certo que nunca tive fome ao ponto de definhar pela necessidade... mas já tive um vazio que por mais que coma, este mantém-se fiel ao seu nome... vazio. 
Preciso de uma epifania... não precisa de vir em cama de pontas de espargos ou acompanhada de espuma de ostra... precisa de fazer e dar sentido. Não precisa de sair de um programa da Oprah com os seus ahah moments... precisa de sair de um interior que oiço dizer que tenho.
Tenho ideia que estou velho pra uma crise existencial e julgo que ainda sou novo para uma crise de meia idade... isto deve ser outra coisa...
Talvez esteja demasiadamente alerta para as minhas necessidades e pouco consciente das minhas conquistas... talvez tenha falta de uma espiritualidade que ainda não conheço... talvez... talvez... 
O mundo que me circunda é percepcionado como um filme mudo a preto e branco, que ainda que mudo, é ensurdecedor... insuportavelmente desinteressante e eu apenas assisto ou evito assistir já que é absorvido como um agente corrosivo a agir sobre o buraco do vazio.
Preciso de uma epifania e não sei onde a ir buscar... 
Dentro de mim seria a resposta mais óbvia e bonita... mas onde está esse interior? Como o encontro? Não vem no Google Maps...
Seria uma Lapalissade dizer que estar morto é o contrário de estar vivo se não se pudesse estar morto enquanto se está vivo... talvez seja apenas uma coma induzido pela incapacidade de suportar a dor e Lapalisse estaria certo... 

São vidas... mortas... e à espera da epifania.

Beijos vários,
PM

terça-feira, 5 de setembro de 2017

43. Now in English...



Yes... Finally in English... my first attempt... and no... this is not a clever political opinion from inside Pyongyang.
We hear all the time that life is about overcoming difficulties and how fun challenges are... bullshit! This is as far as I go having fun with a challenge... writing a stupid text in English trying to sound smart and witty in a language that is not my mother tongue... Risky I know... but why would we complicate our life more? Am I the only one finding it so difficult to live? 
I don't know if this comes with a middle age crisis at the age of 37, if I am just depressed or if this was in fact my big, true love that rejected me ... the thing is... it fucked me up completely... I will call it my North Korea period.
The bomb was already dropped on me... it wasn't even tested first... it just exploded and destroyed any sign of life I had... I was forced to join this zombie trend that you see on Netflix... I am that zombie that wanders around for his daily duties whilst wonders around his memories of a true living past.
Just like Kim Jong... I keep smiling every time I can to hide the lack reasons to smile... it's the positive energy slavery era...
Good energies attract good energies... they say... think positive... don't be negative... he used to say... just smile!
I have been given the task of thinking on 3 positive things, every morning, for the day ahead... So you wake up, feel the usual body aches due to lack of quality on your sleep as you are stressed, you feel tired as you didn't sleep enough, you need to run to get ready to get the packed tube on time to be at your work, that you need so you can pay your bills, on time... and smile because you can see, you can hear and you can speak... there you go... 3 positive things... Just repeat it every morning and you will be cured!
You can be very, very, very creative and make up 3 different ones... be grateful to wake up and don't have your boyfriend by your side meaning that the bed is all yours, have dinner without any manners as nobody is watching you and become more spiritualised as you don't have sex at all... you just need to be creative!... the positivity is everywhere. He rejected you blocking any possible communication?... No... he is just naturally helping you go nuts...! I always heard crazy people are the happiest! Positivity again!... I can't help it!
Fake it until you make it... if this works... one day I might smile because I really feel like and not because I want to get rid of the negativity justified by destroyed memories of a painful love as democratic as North Korea... I didn't choose to explode it as I don't choose to stay on it... 

That's life... on a self-war.

Kisses galore,
PM

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

42. O tempo cura...


Também para a vida existem treinadores de bancada ou psiquiatras do senso comum... o tempo cura... dà tempo ao tempo... com o tempo passa...
O tempo é, ao que parece, uma espécie de baba de caracol ou cogumelo do tempo milagreiro que tudo resolve, divulgado não pela Cristina Ferreira no programa da manhã, mas sim, por qualquer familiar, amigo ou conhecido aquando do conhecimento da desgraça alheia... o tempo cura tudo... dizem... 
Se o tempo fosse tão extraordinário produto vendia-se em comprimidos, supositório, suspensão aquosa e solúvel... 
Calma... dizem-me... ao que parece o tempo é pago em calma... quanto em calma tenho de pagar pra ter tempo para o tempo curar? Quanto de tempo preciso pra começar a sentir os efeitos? Tem efeitos secundários? Onde está a bula?
Sinto-me enganado, não pelo diagnóstico, até porque os sintomas são óbvios... mas a cura... a terapia do tempo não está a surtir efeito.
Tomo doses duplas de tempo e morro cada dia mais um bocadinho... pago fortunas numa calma sofrida e o tempo só passa... nada cura.
A conclusão a que chego, quase que uma tese científica, é que o tempo não só não cura mas mata... o tempo passa, o cães ladram, ladram, ladram, mordem e ladram e deixam uma mordidela que fica tal como as cicatrizes do tempo... rugas, amarguras, traumas, tristezas... marcas de uma vida vivida... e o tempo não para de encurtar a vida e nada cura.
O tempo é tão curativo como a curandeira Maria Helena e as suas árvores do mau olhado ou as suas receitas para atrair o homem que trai... não acredito neste produto.
Aceitar a finitude da vida e a finitude das coisas vividas será um passo para a cura... mas vende-se onde? É uma dádiva de uma espiritualidade que não tenho e que não vejo trazer bem ao mundo? Será também o tempo a plantar essa resiliência?
Não há uma única resposta às minhas  perguntas numa Wikipédia?
O tempo não o posso parar e desta forma vou-me auto medicando mas... a cura?

São vidas... à espera de cura.

Beijo... agora só um
PM

domingo, 28 de maio de 2017

41. Estou solteiro...

Foi muito tempo sem nada dizer... por cá tenho andado por altos e baixos... Muito altos e muito baixos.
Depois de umas brilhantes férias em Mykonos conheci aquele que julgava ser o, ou um outro homem da minha vida... sim... nos os gays nāo somos diferentes dos outros... também temos os mesmos desejos e sonhos... Aconteceu no Soho, quando menos esperava... ele olhava pra mim como se tivesse visto a Giselle... assim que nos beijamos eu sabia que ia ser especial... Aos meus olhos ele era lindo! Omani, pele bronzeada, feições árabes e com um olhar fulminante. Sem entrar em pormenores tudo corria de forma perfeita. Enviava-me flores, abria-me as portas, carregava-me os sacos... era impossível pedir mais... jóias, perfumes, acessorios... nunca me senti tão especial e importante para alguém.
Todo este sonho e fantasia durou uns 10 meses... entre várias viagens dele de Muscat para Londres, férias nossas em Espanha, Portugal, Dubai, etc... Havia o sonho e o desejo de construir algo... nunca por segundos duvidei que ele me iria fazer feliz como até então...
Após chegar de férias do médio oriente que fiz com aquele, já os dois tínhamos saudades um do outro... eu estava mesmo feliz... e cai um ataque terrorista amoroso!
Do nada ele não me quer voltar a ver, recusa-se a falar comigo e diz-me que o sonho acabou. Desde esse momento nunca mais tive a oportunidade nem de o mandar para o caralho!... A bomba explodiu e fiquei gravemente ferido... cortou todo e qualquer contacto.
Eu não sei o que senti... nada fazia sentido... uma aflição muito grande, desespero, febre, tristeza profunda, revolta, impotência, um lixo, raiva, enganado, iludido, vergonha... como fui parvo em acreditar, mais uma vez, que ser gay não é só engatar nas apps ou sair à noite. Como fui estupido em acreditar que grandes amores existem. Que ingénuo pensar que distâncias físicas e culturais não fazem diferença... 
Há alguma coisa pra acreditar? Com quase 37 anos e muitas cabeçadas já devia ter vergonha de acreditar... no que quer que seja... os sonhos são para quem não os teve, ainda, destruídos...
Todos me dizem pra sair dessa, que vou rapidamente esquecer, que o gajo era um merdas, pra acordar pra vida... a verdade é que ainda não consigo... o sonho ainda não foi apagado e a raiva continua a deixar-me fisicamente febril. 
Se alguém souber transformar o negativo em positivo, como que por acto de magia, que me diga já! Paracetamol nao apaga a dor... esta dor... não atenua frustração... 
Eu mereço muito mais e melhor... eu sei que mereço... Espero bem que o filho da puta do Karma exista mesmo e que o que pra mim esta reservado que venha.
Estou solteiro... e sou muito bom rapaz!

São vidas... do caralho!

Beijos vários,
PM

domingo, 18 de setembro de 2016

40. Medo do compromisso... digital


Todos os que me conhecem sabem que amo os meus ódios viscerais... 
Há coisas ás quais tento dar uma explicação para apaziguar a minha indignação, mas ainda assim custa-me acreditar nessas mesmas explicações sendo o tema algo como assumir um compromisso.
Não... nem sequer estou a falar de casamento ou uma sociedade num negócio (ainda que muitos achem que se trate da mesma coisa)... falo por exemplo de responder a um convite no Facebook pra um evento qualquer... não daqueles de festas em discotecas suburbanas com sushi, lounge, chill out e show de pirotécnia... não... falo de um jantar de aniversário ou de qualquer outra coisa mais pessoal. Fica tudo à espera que apareça algo melhor pra essa data ou querem só dar o ar cool de que não estão nem aí pro mundo?... será aquele síndrome do "deixa-me guardar este pijaminha bom pra se tiver de ir pro hospital" ou será "O Facebook é tão mainstream que nem que fique em casa sozinho a ver a casa dos segredos... responder mainstream não é pra mim"?
Sim... as pessoas vêem os convites... as pessoas lêem os posts... as pessoas estão no Facebook... mas adoram fazer a linha egípcia e ignorar... muito inglês... se se ignorar é como se não existisse...
O medo do compromisso é o cancro dos dias de hoje... veja-se até nas relações... as relações abertas são o novo preto... e não me venham com a história de que é muito mais honesto connosco e com o outro é bla bla bla... comigo não cola... podem vir com factos históricos e religiosos de que tudo se remete ao nosso sentimento de culpa trazido pela religião católica e bla bla bla... pra mim não passa da falta de maturidade. 
Quem diria que até pra se ter boa conduta no Facebook é preciso maturidade...? Essa maturidade não é trazida pelas rugas que aparecem nas foros por não se por filtros... cansei de que me tentem desmentir ao mundo... "aí tanto filtro", "aí o boneco de cera", aí o raio que vos parta a todos... ponho filtros sim e se pudesse todo eu estava paralisado com Botox... ainda assim iria responder aos convites que me são feitos... menos aos dos das discotecas suburbanas... e aos das urbanas... pronto tudo menos discotecas e cursos de cristaloterapia da Simara and friends...
Compromisso não é só ir ao ginásio e tirar fotos ao espelho com o hashtag #nopainnogain ou postar os gráficos de uma corrida de 10km e dizer... supero-me todos os dias...compromisso é também responder aos convites que nos são feitos até mesmo através do not cool Facebook.

São vidas tecnológicas... Com ódio destilado me despeço...

Beijos vários,
PM